sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Dicas para o ENEM

INTERPRETAÇÃO DE CHARGES E IMAGENS NO ENEM        2013

Afinal, o que o Enem espera dos alunos ao colocar charges e imagens para serem interpretadas pelos alunos na prova? Segundo o professor Acosi, os examinadores “avaliam se o aluno reconhece as diferentes funções da arte e do trabalho dos artistas em seus meios culturais e se ele seria capaz de se utilizar das interpretações possibilitadas pelas imagens como um instrumento para melhor reconhecer, compreender e explicar a complexidade e a variedade cultural no mundo.”

Veja abaixo as dicas do professor para se preparar para a análise de charges e imagens no Enem 2013:

1. Faça perguntas

A análise de uma charge deve ser a resposta de algumas perguntas básicas que ajudam você a fazer a leitura crítica dos recursos visuais. O professor listou algumas perguntas que podem ser feitas para analisar as imagens:

• O que se entende da charge?

• O que será que ela trata como assunto principal?

• Há diferentes possibilidades de Interpretação do desenho e do texto que geralmente o acompanha?

Portanto, antes de responder a questão, responda essas três perguntas básicas. A análise de charges e imagens torna-se muito mais fácil se você fragmentar o conteúdo para depois montar o quadro geral do que é proposto.

2. Não ignore detalhes

Segundo o professor, “não existem elementos supérfluos numa charge”. As charges são um conjunto de informações que têm como objetivo criticar ou satirizar uma situação ou acontecimento, por isso você não deve negligenciar coisas que pareçam pequenas na imagem. Esses detalhes podem ser a sua pista para responder a questão.

3. Contextualize as charges e imagens

“O aluno precisa aproximar ou distanciar os conteúdos, as ideias, os interesses e os significados dos textos e das imagens seguindo a exigência da questão. Deve também procurar contextualizá-los social, político, cultural e esteticamente. O Enem aponta para uma necessidade de valorizar as várias linguagens artísticas para melhor preservar a própria cultura”, diz o professor Acosi. Você deve saber qual é o contexto da charge. Por que ela foi feita? Qual é o seu público alvo e o que o autor esperou alcançar com a imagem? Saber o período histórico no qual a charge está inserida ajuda você a contextualizá-la.

4. Utilize o enunciado da questão

Segundo o professor Acosi, “o aluno deve saber que o seu melhor guia para uma bela resposta será sempre o enunciado da própria questão da prova.” Por isso, atente-se ao enunciado. Procure entender exatamente o que a questão pede para 
começar a fazer a análise crítica das imagens.


Temas de atualidades que podem cair no Enem 2013


Lista com os principais temas da atualidade ocorridos ao longo de 2013. Todos os temas foram divididos e analisados de maneira que você fique com as informações mais importantes sobre cada um. Confira a seguir:
      I.        Como a crise nos transportes pode cair no Enem 2013
     II.        Como a Guerra entre as Coreias pode cair no Enem 2013
    III.        Como a morte de Hugo Chávez pode cair no Enem 2013
   IV.        Como a morte de Margaret Thatcher pode cair no Enem 2013
    V.        Como a violência no futebol pode cair no Enem 2013
   VI.        Como os desastres naturais podem cair no Enem 2013
 VII.        Como a maioridade penal pode cair no Enem 2013
VIII.        Como o casamento entre pessoas do mesmo sexo pode cair no Enem 2013
   IX.        Como a comissão da verdade pode cair no Enem 2013
    X.        Como os protestos na Turquia podem cair no Enem 2013
   XI.        Como as manifestações pelo Brasil podem cair no Enem 2013
Como a crise nos transportes pode cair no Enem 2013

O tema pode ser abordado por meio do caos na circulação urbana e provavelmente estará relacionado ao modelo econômico e ao consumo 

Os caos na circulação urbana são – quase sempre - retratados na prova do Enem com ênfase no transporte individual e na crise do transporte coletivo. É comum uma imagem aparecer no enunciado da prova de redação como "gatilho" para que o estudante discuta o problema. Além disso, é fundamental que o candidato saiba explicar as causas do problema, bem como os seus possíveis agravantes e atenuantes.

Segundo o professor de geografia e atualidades do cursinho Oficina do Estudante Daniel Simões, congestionamentos, crise no transporte coletivo e a prioridade no transporte individual não vêm “soltos” no Enem. “Tudo faz frente ao modelo econômico e ao consumo”, contou. “O tema se relaciona com episódios de violência no trânsito, como o caso do ciclista que perdeu o braço em São Paulo no início de Março ou ainda com o trânsito caótico e suas consequências para as cidades”, completou.

Ainda segundo o professor, o tema pode ser relacionado com o governo de Juscelino Kubitschek e seu modelo desenvolvimentista. “Também pode ser contextualizado pelos governos militares e até mesmo pela expansão da classe média.”

Possíveis argumentos
Quais argumentos usar em uma prova de redação do Enem 2013 com a crise nos transportes como tema? É recomendado que o estudante tenha na ponta da língua os termos de eficiência no transporte individual, ou seja, questões como energia, espaço, veículos ociosos em grande parte do tempo e sustentabilidade.
Solução cidadã
E para finalizar, qual a solução cidadã que deve ser proposta na redação? Segundo o professor, este é um tema bastante complexo para se discutir soluções efetivas. “O que o estudante pode fazer é oferecer paliativos, como o pedágio urbano, o rodízio ou a carona solidária”, sugeriu.

Como as manifestações pelo Brasil podem cair no Enem 2013
As manifestações no Brasil podem aparecer no Enem atrelado a referências históricas, possivelmente comparado a outros movimentos populares e estudantis. “É um tema extremamente polêmico e delicado. Se for abordado na prova do Enem 2013 deve se relacionar a outras manifestações populares, como o fim da ditadura, os caras-pintadas ou o Impeachment do presidente Collor”, sugeriu o professor.

Também apostamos  que o tema possa se relacionar a questões internacionais, como os protestos na Turquia e as manifestações que vem acontecendo pela Europa devido à crise econômica. “A mobilização em si é um tema pouco provável. O tema ainda é muito indefinido, não há garantias de que essas manifestações vão seguir esse ou aquele caminho, o que inviabiliza sua discussão na prova”, finalizou o professor.
FIGURAS DE LINGUAGEM
São recursos usados pelo falante para realçar a sua mensagem.
1) ELIPSE – ZEUGMA
Veja os exemplos:
1-Na estante, livros e mais livros.
2-Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.
No exemplo 2, ocorre zeugma, que é a omissão de um termo que já fora expresso anteriormente.
Pleonasmo é a repetição de ideias
Correm pelo parque as crianças da rua.
Na escada subiu o pintor.
Na escada subiu o pintor.
O hipérbato consiste na inversão dos termos da oração.
O pintor subiu na escada.
Novas espécies de tubarão no Japão, pensava em como é misteriosa a natureza.
Pode ser: de gênero, número ou pessoa.
Aqui temos o feminino e o masculino, logo, silepse de gênero.
“Gritavam” concorda com a idéia de plural que está em “multidão”.
A grande maioria estudam uma língua.
Temos aqui 2 pessoas ( eles e nós ) logo, silepse de pessoa.
Todos compramos chocolates e balas.(eles – nós)
Os brasileiros sois um povo solidário. (eles – vós)
Os cariocas somos muito solidários.(eles – nós)
Ela uma flor.
A mocidade é como uma flor.
Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como)
Ele comeu uma caixa de chocolate.
(Ele comeu o que estava dentro da caixa)
A velhice deve ser respeitada.
Pão para quem tem fome.(“Pão” no lugar de “alimento”)
Não tinha teto em que se abrigasse.(“Teto” em lugar de “casa”)
O Rei das Selvas está bravo.
A Dama do Suspense escreveu livros ótimos.
O Mestre do Suspense dirigiu grandes clássicos do cinema.
Rei das Selvas: Leão
A Dama do Suspense: Agatha Christie
O Mestre do Suspense: Alfred Hitchcock
Perífrase, quando se tratar de lugares ou animais.
Antonomásia, quando forem pessoas
A asa da xícara quebrou-se.
O pé da mesa estava quebrado.
Vou colocar um fio de azeite na sopa.
A guerra não leva a nada, devemos buscar a paz.
Acho que não fui feliz nos exames.
No exemplo 1 o verbo “roubar” foi substituído por uma expressão mais leve.
O mesmo ocorre com o exemplo 2 , “reprovado “ também foi substituído por uma expressão mais leve.
Como você escreve bem, meu vizinho de 5 anos teria feito uma redação melhor!
Que bolsa barata, custou só mil reais!
Quando o filme começou, voei para casa.
No 1º exemplo temos uma elipse, já no 2º, a figura que aparece é o zeugma.
A elipse consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado.

No exemplo 1, percebemos claramente que o verbo “haver” foi omitido.
“Ele prefere um passeio pela praia; eu, (prefiro) cinema.” (Não houve necessidade de repetir o verbo, pois entendemos o recado).
2) PLEONASMO
Na oração: “Ela cantou uma canção linda!”, houve o emprego de um termo desnecessário, pois quem canta, só pode cantar uma canção.
Na famosa frase: “Vi com meus próprios olhos.”, também ocorre o mesmo.
3) HIPÉRBATO
Exemplos:
As duas orações estão na ordem inversa.
Na ordem direta ficaria:
As crianças da rua correm pelo parque.
4) ANACOLUTO
É a falta de nexo que existe entre o início e o fim de uma frase.
Dois gatinhos miando no muro, conversávamos sobre como é complicada a vida dos animais.
5) SILEPSE
É a concordância com a idéia e não com a palavra dita.
SILEPSE DE GÊNERO (masc./fem.)Vossa Excelência está admirado do fato?
O pronome de tratamento “Vossa Excelência” é feminino, mas o adjetivo “admirado” está no masculino. Ou seja, concordou com a pessoa a quem se referia (no caso, um homem).
SILEPSE DE NÚMERO (singular/plural)
Aquela multidão gritavam diante do ídolo.
Multidão está no singular, mas o verbo está no plural.
Mais exemplos.
A maior parte fizeram a prova.
SILEPSE DE PESSOA
Todos estávamos nervosos.
Esta frase levaria o verbo normalmente para a 3ª pessoa (estavam – eles) mas a concordância foi feita com a 1ª pessoa(nós).
Mais exemplos:
As duas comemos muita pizza.(elas – nós)
6) METÁFORA – COMPARAÇÃO
1-Aquele homem é um leão.
Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão.
2-A vida vem em ondas como o mar.
Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como.
O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação.
Exemplos de metáfora.
Ele é um anjo.
Exemplos de comparação.
A chuva cai como lágrimas.
Metáfora: sem o conectivo comparativo.
7) METONÍMIA
Aqui também existe a comparação, só que desta vez ela é mais objetiva.
Ele gosta de ler Agatha Christie.
8) PERÍFRASE – ANTONOMÁSIA
A Cidade Maravilhosa recebe muitos turistas durante o carnaval.
Nos exemplos acima notamos que usamos expressões especiais para falar de alguém ou de algum lugar.
Cidade Maravilhosa: Rio de Janeiro
Quando usamos esse recurso estamos empregando a perífrase ou antonomásia.
9) CATACRESE
A catacrese é o emprego impróprio de uma palavra ou expressão por esquecimento ou ignorância do seu real sentido.
Sentou-se no braço da poltrona para descansar.
10) ANTÍTESE
Emprego de termos com sentidos opostos.
Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente.
11) EUFEMISMO
Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro.
O intuito dessas orações foi abrandar a mensagem, ou seja, ser mais educado.
12) IRONIA
Que homem lindo! (quando se trata, na verdade, de um homem feio.).
13) HIPÉRBOLE
É o exagero na afirmação.
Já lhe disse isso um milhão de vezes.
14) PROSOPOPÉIA
Atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados.
A formiga disse para a cigarra: “Cantou… agora dança!”.



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